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Um blogue sobre de tudo um pouco, mas em que os Açores assumem o papel principal. * A blog where the islands of the Azores play the main role...
Também não sai à rua de collants, pois não? (ou sai?)
Atenção às novidades fresquinhas! Aí vêm elas. Não aviso cabeças! A Proposta-de-Lei transmite, em primeira-mão, a informação que poderia passar no horário nobre da TSF ou numa "Última Hora" da TVI. Rufo de tamboressss: “As leggings não são calças”. Pasmem-se.
(...)
Segundo um dicionário de renome, calças é o termo utilizado para designar a “peça de roupa que veste as ancas e, separadamente, cada uma das pernas” [sublinhado nosso].
Antes de mais, um aplauso à definição, que, boa e concisa, leva-nos à brilhante conclusão de que tal artigo se destina exclusivamente a ser utilizado por humanos, implicitamente excluindo tudo o que são sereias e tritões, que, por definição, não podem vestir separadamente cada uma das pernas.
A palavra-chave aqui é “veste”. Leggings não vestem. Leggings cobrem. Leggings escondem. Umas mais que outras, é certo. Mas não são, de per si, seres que possam viver de forma autónoma, sem que estejam diretamente associadas a qualquer camisolão ou camisa compridos.
Contra mim falo, que já cometi este erro, quando era [ainda mais] jovem e achava que podia tudo. Mas depois tive filhos. E rabo. E, de facto, há coisas para as quais o homem médio, o velho bonus pater familiae, ainda não está preparado.
Esta infração ao estilo é agravada nas seguintes situações:
a) Quando as leggings em questão são cor-de-pele e criam a ilusão de pessoa que se passeia sem roupa. A título de exemplo, não é boa a reacção: “Olha! Não posso! Ela está…! Ah não. São leggings”. Não é, mesmo.
b) Quando, por serem do número abaixo do indicado, o algodão estica até ao limite, tornando-as semi-transparentes, de forma a permitir um vislumbre do padrão da lingerie. Mau. Muito mau.
(...)
Assim, peço que retenham a informação que vos foi agora facultada, pensem um bocadinho sobre ela, reflitam e interiorizem, e promovam ações de sensibilização junto dos que vos são mais queridos para que, juntos, consigamos acabar com este flagelo, explicando-lhes por A mais B que também não saem à rua de collants. Espero.
Crónica: Também não sai à rua de collants, pois não? (ou sai?), de Mó da Silva, 26 de Novembro de 2014 às 9:49, in NIT New in Town