Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Um blogue sobre de tudo um pouco, mas em que os Açores assumem o papel principal. * A blog where the islands of the Azores play the main role...
Não gosto do consumismo desenfreado que se vive no Natal. Oferecer um presente porque é suposto, não faz muito sentido, pelo menos para mim. Este ano quis oferecer algo especial, que transmitisse aquilo que eu realmente sinto por aqueles que fazem parte da minha vida... FELIZ É QUEM DIZ... cumpriu com o prometido e deixou muito feliz quem recebeu estes mimos... e a mim também :)
é um enorme desafio. Cada vez aparecem mais coisas para fazer, mas a duração do "nosso" tempo é sempre igual...
Partilho com vocês uma pequena história, já conhecida por muitos, mas que muitas vezes esquecemos com todas as exigências a que somos sujeitos no nosso dia-a-dia...
Com isto, quer-vos desejar um FELIZ ANO DE 2016, em que nunca percamos a confiança em nós próprios para alcançarmos tudo aquilo que desejamos...
“O que cabe no nosso nosso tempo?
Um professor quis demonstrar um conceito aos seus alunos.
Tirou debaixo da mesa um frasco de boca larga e colocou-o em cima da mesa, junto a uma bandeja de pedras do tamanho de um punho. Colocou dentro do frasco as pedras que couberam e perguntou aos seus alunos:
“Está cheio?”
Unanimemente responderam:
“Sim!”
Então o professor pegou num saco com gravilha. Despejou parte da gravilha dentro do frasco e agitou-o. As pedrinhas penetraram pelos espaços deixados pelas pedras grandes.
Então perguntou aos alunos:
“E agora, está cheio?”
Desta vez alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu:
“Sim!”
O professor levantou uma lata de areia e começou a derramar a areia para dentro do frasco. A areia infiltrava-se nos pequenos buracos deixados pelas pedras e pela gravilha.
Pela terceira vez o professor perguntou:
“Então, está cheio?”
Agora, a maioria dos alunos estava receosa. mas novamente muitos responderam:
“Sim!”
O professor então pegou numa jarra de água, que começou a verter para dentro do frasco. O frasco absorvia a água sem transbordar.
Neste ponto, o professor perguntou à turma:
“Qual o objectivo desta demonstração?”
Um aluno respondeu:
“Não importa que a nossa agenda pareça estar cheia; se quisermos, sempre conseguimos fazer com que caibam mais coisas.”
“Não exactamente.” Respondeu o professor. “O que esta lição ensina, é que se não colocarem as pedras grandes primeiro, nunca poderão colocá-las depois. As pedras grandes são as coisas realmente importantes na nossa vida, que representam o nosso crescimento pessoal e espiritual, ou seja, nós próprios, os nossos filhos, a pessoa amada, os amigos, os sonhos, a nossa saúde… Se dermos prioridade às grandes pedras, todas as outras coisas se ajustarão por si, encontrando o seu lugar na nossa vida.” "
Este ano fizeram-me uma oferta muito especial... Calandários do Advento. A Inge ofereceu-me alguns calandários da sua colecção particular. O difícil foi escolher... A sua colecção já tinha sido exposta em várias bibliotecas nos Estados Unidos da América e na Alemanha.
Advento é o período de quatro semanas que antecedem o Natal.
A tradição dos calendários do advento é alemão e remonta ao século XIX. As crianças desenhavam imagens alusivas ao Natal em 24 pedaços de papel para pendurar em torno da casa, com a finalidade de encurtar a contagem dos dias até ao Natal.
A mais antiga forma de um calendário do Avento caseiro remonta a 1851. A esposa de um pastor protestante construiu pequenas caixas de Natal, enchendo cada caixa com um biscoito, na tentativa de apaziguar a impaciência do seu filho. Gerhard Lang, o menino impaciente cresceu para se tornar o inventor oficial dos calendários do Advento como os conhecemos hoje. Esta tradição de longa data deve a sua origem à criatividade de uma mãe de uma criança impaciente, que tinha dificuldade em esperar pelo Natal.
Aqui deixo-vos algumas sugestões de calandários do advento para fazerem em casa... Divirtam-se a esperar pelo Natal...
*******
This year I received a very special gift… Advent Calendars. Inge gave me a few from here personal collection. It was difficult choosing which to keep. Inge’s collection has been exhibited in libraries in the United States of America and Germany.
Advent is the four-week period leading up to Christmas.
The tradition of german advent calendars goes back to the 19th century when children would draw Christmas pictures on 24 pieces of paper to hung up around the house with the specific purpose to count down and shorten the days until Christmas.
The earliest form of a home-made Advent calendar goes back to 1851. Apparently the wife of a Protestant pastor crafted small Christmas boxes for her impatient son, filling each box with a cookie. Gerhard Lang, the impatient boy grew up to become the oficial inventor of printed paper Advent calendars as we know them today. This long-standing tradition owes its origin to the creativity of the mother of na impatient child who had a difficult time waiting for Christmas.
Here are a few D.I.Y Advent Calendars to enjoy yourself while waiting for Christmas…
Imagem daqui / Photo from here
E já se passou um ano! Aconteceu tanta coisa deste a criação do Passaporte Açoriano. Conheci pessoas maravilhosas, algumas das quais passaram a fazer parte da minha vida, tive o privilégio de fazer viagens/passeios, conhecer e dar a conhecer sítios, pessoas e projectos que valem a pena conhecer... Houve tanta coisa que ficou por partilhar, mas durante o próximo ano há muito mais para fazer e conhecer, para depois divulgar e partilhar... Um muito obrigada àqueles que passam pelo Passaporte Açoriano e acreditam neste projecto. Vamos a mais um ano?
* * * * * * *
Azorean Passporte 1srt Anniversary...
And it's been a year! So much has happened since the Azorean Passport began. I have met wonderful people, some of which have become part of my life, I was privileged to travel, got to discover and share new places, people and projects that are worth exploring ... There is so much that was left to share, but over the next year there is much more to do and see… A special thank-you to those who visit the Azorean Passport and believe in this project. Join me for another year?
Arquipélago... crónica de José Luís Peixoto in Azorean Spirit - Sata Magazine n.º 68 - Julho/Agosto 2015
“São um arquipélago celeste. Estas nuvens pertencem aos Açores como as lagoas, como os serrados, como a pronúncia de São Miguel. talvez tenham nascido dos vapores das furnas, água que ferve na terra com o propósito de subir ao céu e, lá do alto, observar as nove ilhas, perfiladas na distância. Se assim for, é também certo que, tarde ou cedo, essa água não aguenta a falta que esta terra lhe faz e, num momento, irá lançar em gotas e oferecer-se no corpo do pasto, verde, verde.
São como as manchas no pelo das vacas leiteiras. Quem desenhou estas nuvens? Foram, com muita probabilidade, as mesmas mãos que traçaram as manchas no pelo das vacas, donas de tempo sem fim, animais de olhos doces, a transbordarem compreensão. É também possível que as nuvens sejam um relevo invertido das ilhas. Todos os dias diferentes, a darem forma a algo que, de outro modo seria completamente invisível, mas não menos real.
Talvez estas nuvens sejam os pensamentos dos açorianos. Nesse caso, o que esperam do futuro, amanhã, ou o que recordam do passado, ontem, fica esculpido nesses grandes corpos suspensos, e ora avança num lento êxodo que enche o céu, ora se mantém inerte, sem a ilusão do movimento. Há pensamentos de muitas ordens e, da mesma maneira, há nuvens com muitos feitios, rendilhadas com o melindre dos sentimentos complexos.
Quem pode assegurar com certeza total que estas são nuvens não são as preocupações, ou o amor, ou o medo, ou a esperança dos açorianos? A ciência, por mais comprovada, não trata deste tipo de questões. Da poesia sabe a poesia.
Talvez estas nuvens sejam as lembranças daqueles açorianos que tiveram de partir. Nas terras onde estão, lembram-se da sua ilha, chão de pedras negras, vozes que ainda os chamam, a torre da igreja, o mar, e essas lembranças transformam-se em nuvens sobre estas ilhas, sobre este oceano. Ficam estas nuvens a vigiar as ilhas, materializam o cuidado que, desde lá, enviam nesta direcção. Então, estas nuvens são olhos.
São os nossos olhos que passam demasiadas vezes pela beleza sem a reconhecer. Habituámo-nos a estas nuvens quando devíamos, todos os dias, procurar o céu na expectativa e no deslumbramento. Não há beleza que seja capaz de vencer esse desinteresse.
Estas nuvens, brancas de encontro à claridade, ou negras em dias entregues ao inverno, são nossas, fazem parte de nós e, ao mesmo tempo, existem na paisagem, lá longe, onde os nossos braços esticados não chegam. Essa é sempre a natureza daquilo que somos capazes de ver. Existe fora de nós e, pelo olhar, somos capazes de trazê-la para o nosso interior. É aí, em nós, que se decide o peso destas nuvens: pesadas como basalto ou leves, em flutuação, sem peso.
Sim, estas nuvens são um arquipélago celeste, habitado por algo que precisa de atenção e consciência para existir, precisa de alma, espírito ou silêncio, respiração ou mistério, matéria secreta, tão nossa como o nosso nome, tão concreta como estarmos aqui, completamente invisível, mas não menos real.”
Uma sugestão para confeccionar castanhas de uma forma diferente para celebrar o São Martinho...
Picar cebola e alho e refogar em azeite. Quando a cebola estiver dourada juntar bacon picado e deixar a gordura destilar. Acrescentar polpa de tomate, cogumelos laminados e um pouco de vinho branco. Temperar com sal e pimenta. Deixar cozer 2 minutos. Juntar as castanhas e cobrir com água. Deixar cozer mais um pouco. Juntar salsa e/ou coentros e servir.
É um óptimo acompanhamento para pratos de carne de porco. Eu utilizei castanhas congeladas e ficou óptimo. Bom apetite!
* * * * * * *
Chestnuts with bacon and mushrooms...
A suggestion for cooking chestnuts in a different way to celebrate St. Martin’s...
Mince onion and garlic and sauté in olive oil. When the onion is golden join chopped bacon and let the fat distill. Add tomato paste, sliced mushrooms and some white wine. Season with salt and pepper. Cook for 2 minutes. Add the chestnuts and cover with water. Cook for another few minutes. Add parsley and/or coriander and serve.
It is a great side dish for pork dishes. I used frozen chestnuts and it turned out great. Enjoy!
Escondido na freguesia de São Pedro em Ponta Delgada, está a Mercearia de São Pedro - Wine & Tapas.
É um espaço onde podemos encontrar os melhores produtos regionais e nacionais para rechear a nossa dispensa. Mas é também um espaço onde podemos degustar as muitas iguarias que estão expostas e muitos outros que são confeccionados na hora. O ambiente transporta-nos para outra época da vivência da cidade de Ponta Delgada, através das fotografias antigas e peças de decoração expostas pela mercearia.
Dado que na ementa só constavam iguarias de fazer crescer água na boca, decidir o que haveríamos de pedir foi um desafio. O Sr. Márcio deu-nos uma ajuda preciosa e ainda nos brindou com uma prova de alguns produtos do Minho Fumeiro... divinal!
As avaliações do tripadvisor fazem justiça à Mercearia de São Pedro.
Além do espaço físico passaram a contar com uma loja online em: http://merceariasaopedrowinetapas.biz.sapo.pt/.
Um obrigado especial ao Sr. Márcio e à D. Carla pela simpatia com que nos receberam.
* * * * * * *
Hidden in the parish of São Pedro in Ponta Delgada, is Mercearia São Pedro - Wine & Tapas.
It is where we can find the best regional and national products to fill our pantry. But it is also a space where we can enjoy the many delicacies that are exposed and many others that are made on the hour. The atmosphere transports us to another time in the city of Ponta Delgada, through old photographs and decorative items that are exhibited in the grocery store.
Given that the menu contained many mouth watering delicacies, the decision of what to chose was a challenge. Mr. Márcio gave us some help and even offered us a taste of some smoked sausage, from Minho Fumeiro…
The evaluations on Tripadvisor do justice to the Mercearia de São Pedro.
Besides the grocery store they now have an online store at: http://merceariasaopedrowinetapas.biz.sapo.pt/.
Special thanks to Mr. Márcio D. Carla for their kind hospitality.
* * * * * * *
Mercearia São Pedro - Wine & Tapas
Rua das Cabaças, 17
9500-299 Ponta Delgada
São Miguel
Tef: 296628097
Telem: 964 742 713
merceariasaopedro14@gmail.com
www.facebook.com/Mercearia-São-Pedro-WineTapas
Alguma imagens da IX Festa das Colheitas, que decorreu a 26 de Setembro, no Museu do Tabaco, na freguesia da Maia.
Estas fotografias estavam esquecidas na máquina...
* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Some forgotten photographs in my camera of the Harvest Festival - Maia